O aumento da população idosa está relacionado com a prevalência de doenças crônico-degenerativas em Neuropsiquiatria com destaque para depressão. O número de mortes por transtornos depressivos cresceu 705% nos últimos anos – os índices de crescimento foram maiores em pessoas com mais de 60 anos. O envelhecimento está associado com maior vulnerabilidade à depressão por insatisfações associadas com fatores contextuais, como abandono, luto por perda de pessoas próximas, risco e surgimento de outras doenças crônicas ou incapacitantes. Além dos sintomas comuns, a depressão pode estar acompanhada por queixas somáticas, hipocondria, baixa auto-estima, sentimentos de inutilidade, humor disfórico, sintomas psicóticos, alteração do sono e do apetite.
Diagnóstico e Tratamento da Depressão em Idosos
O diagnóstico de transtornos depressivos utiliza diversos estágios: anamnese, com o paciente e familiares, exame a partir do DSM-5 ou CID-10, ressonância magnética funcional, teste farmacogenético e toxicológico.
O tratamento objetiva reduzir o sofrimento psíquico causado por transtornos depressivos, diminuir o risco de suicídio, melhorar o estado geral do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida. As estratégias de tratamento envolvem psicoterapia, intervenção psicofarmacológica e, Estimulação Magnética Transcraniana. Por sua vez, a prática de atividade física é fator essencial para melhora e manutenção do estado de humor, assim como auxilia outras doenças que podem estar associadas.
Estimulação Magnética Transcraniana
A estimulação magnética transcraniana (EMT) é um tratamento realizado por Neuropsiquiatras. A EMT é não invasiva e usa campos magnéticos para estimular pequenas regiões do cérebro associadas com a redução do sintoma da depressão. A estimulação cerebral induz eletromagnetismo através de um gerador, ou “bobina”, colocado próximo da cabeça do paciente.
Existem diversos protocolos para estimulação cerebral, dependendo de cada objetivo. O conjunto de EMT por ser considerado seguro, se torna útil para a neurologia clínica, já que a prática tem capacidade de mapear o córtex cerebral e estabelecer sua excitabilidade. Em casos de depressão crônica, a EMT repetitiva (EMTr) é a mais indicada por ser mais poderosa. A EMTr possui capacidade de bloquear ou facilitar as estruturas corticais de maneira profunda.
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