5 Características do Transtorno Opositor Desafiador e Transtorno de Conduta

Transtorno Opositor Desafiador e Transtorno de Conduta
VTM Neurodiagnóstico: Tratamentos e Diagnósticos em Neurologia e Saúde Mental

1- Transtorno Opositor Desafiador

Ocorre na infância e é caracterizado por um comportamento desafiador, desobediente, provocativo, recusando-se a seguir regras. É importante destacar que é comum a criança apresentar momentos de raiva. Trata-se do transtorno, quando esse comportamento é algo frequente e com intensidade acima do esperado para a idade.

2- Transtorno de Conduta

Trata-se de um padrão de comportamento repetitivo e persistente em que o indivíduo viola os direitos básicos dos outros e as normas sociais, como por exemplo, agressões a pessoas ou animais, provações, ameaças, destruição de propriedade, roubos, forçar atividade sexual. Geralmente começa na infância/adolescência e pode se estender na vida adulta.

3- Diferença entre o Transtorno de Conduta e Transtorno Opositor Desafiador

Uma importante diferença entre esses dois transtornos é que o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) se apresenta apenas na infância e não inclui atos delinquentes, expressões muito intensas de agressividade nem o comportamento antissocial, enquanto o Transtorno de Conduta (TC) pode se apresentar em diferentes faixas etárias e pode incluir a personalidade antissocial e as manifestações de raiva mais graves.

4- Quais fatores estão associados com o Transtorno de Conduta e Transtorno Opositor Desafiador?

As causas de ambos os transtornos estão relacionadas a diversos fatores, mas principalmente a fatores ambientais, tais como violência familiar, abuso físico e sexual, conflitos parentais, negligência, uso abusivo de drogas pelos pais, ou seja, a criação do sujeito em um ambiente de hostilidade pode facilitar o desenvolvimento dos transtornos.

5- Tratamentos de Transtorno de Conduta e Transtorno Opositor Desafiador

Para o tratamento desses transtornos, recomenda-se a psicoterapia individual e familiar, no intuito de fortalecer os vínculos familiares, favorecer a criação de um ambiente saudável de convivência, reduzir conflitos e também, ajudar a entender as emoções do sujeito e ajuda-lo a expressá-las de uma forma mais funcional. Esses transtornos podem estar atrelados a outras patologias, como depressão e hiperatividade, então alguns tratamentos não farmacológicos são muito utilizados, como estimulação magnética transcraniana, estimulação por corrente contínua, treinamento mental com realidade virtual e treinamento cognitivo-emocional com neurofeedback.

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